quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MORTOS PELA A VONTADE ERRADA

A história da música é marcada por perdas prematuras de jovens talentos que ultrapassam os limites do corpo e da mente e pagaram com a vida em overdoses que já levaram grandes nomes da música.

Janis_jSó para citar alguns temos, o lendário Jimi Hendrix, Jim Morrison do Doors, Jenis Joplin, Kurt Cobain do Nirvana e Brian Jones dos Stones agora a super talentosa cantora Amy Winehouse. A coincidência que parece macabra é que todos eles morreram aos 27 anos, no auge de suas carreiras. As drogas sempre marcaram o mundo dos jovens e a música muitas vezes serve de catalisador desse consumo, pois alia o prazer que a música proporciona ao da droga ampliando sensações e provocando novas experiências.

Woodstock foi o templo lisérgico dos anos 60, o mundo mudou e hoje as baladas eletrônicas sevem de cenário para o uso exagerado de drogas sintéticas como o êxtase e outras.....

O mais lamentável dessa história toda é que os talentos são ceifados e param de produzir, deixando a obra como lenda mais também um grande vazio de que muita coisa ainda poderia ser feita. Imagine o que poderia ser produzido por todos esses talentos.

É difícil imaginar, é difícil prever o futuro, ao morrer no auge da carreira como um mártir do sofrimento, esses ídolos se tornam eternos, reverenciados e lembrados por gerações. Dessa forma viver passa a ser motivo de esquecimento, passa a ser uma coisa normal. jimy

As drogas de hoje são mais fortes, avassaladoras e fazem parte de um comércio que cresce cada vez mais gerando milhões de lucros e vítimas. A peste do crack parece não ter fim, é uma fábrica de zumbis perdidos na lama, sem esperança de futuro e vida, gerações perdidas numa viagem sem volta.

Os usuários de drogas dos anos 60 e 70 que sobreviveram, hoje são pessoas que levam suas vidas de maneira normal, empresários, profissionais liberais etc, infelizmente, não podemos prever esses mesmo futuro aos que se envolvem com substancias tão avassaladoras como o crack, que destroem a vida e o seu sentido.

Aqui no Brasil também podemos citar perdas prematuras como a inesquecível Cássia Eller, Nico Assunção, além de outras perdas como Cazuza e Renato Russo, que se não foi por drogas mas sentidas com a mesma intensidade.

O debate esta aberto, o que fazer diante do fato de que o consumo de drogas é algo inevitável e esta presente em todos os momentos da humanidade, de Platão a Amy. Amy_1

As marchas de liberação acontecerão e devem ser consideradas como uma alternativa. A repressão esta provada que não funciona, e apenas serve para encherem cada vez mais o sistema prisional que já esta falido, porém a liberação pode aumentar o consumo? ou não. A coisa proibida ainda gera uma curiosidade maior? São questões a serem profundamente debatidas, sem medo, sem mascaras, nossas gerações futuras tem que aprender a lhe dar com essas situações.

Enquanto isso Compadre Washington continua vivinho na fazenda..........

Só os bons se vão, adeus Amy.

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